Fitoterapias Chinesa e Ocidental

O conhecimento das plantas

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Atualmente em Portugal, só pode exercer esta prática quem for detentor de cédula profissional e apenas se pode praticar em espaços devidamente regulamentados e registados na Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

A fitoterapia chinesa (中药) é uma das modalidades de tratamento adotadas pela medicina tradicional chinesa.

Apesar do termo chinês ser traduzido em geral como fitoterapia ou medicina herbal, nesta forma de tratamento também utiliza ingredientes de origem animal ou mineral na elaboração das suas fórmulas.

Observe-se que “fitoterápico” é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, entretanto, popularmente denomina-se por extensão, como fitoterapia, toda a farmacopeia chinesa.

Sabe-se também que, a rigor, farmacopeia é o registo oficial ou livro em que se reúnem fórmulas e preceitos relativos à preparação de medicamentos e à sua identificação, e se classificam e inventariam os medicamentos aprovados pelo Estado.

Os diversos ingredientes que compõem cada receita, indicada por um terapeuta de medicina tradicional chinesa que emprega este recurso, são combinados em proporções que maximizam os efeitos desejados e inibem possíveis efeitos colaterais.

O conhecimento destas combinações e proporções é fruto de milhares de anos de uso tradicional nas diversas regiões da China, experimentação empírica e recentes pesquisas para atualização e registo em sua farmacopeia oficial, que foram estabelecidas numa base científica e legal nos moldes das ocidentais desde 1929.

Diversas plantas ou os seus componentes já possuem aplicação na medicina ocidental, recentemente a investigação da planta Qing Hao (青蒿)Artemisia annua, por exemplo, utilizada na medicina tradicional chinesa para febres resultou na atribuição do Prémio Nobel de Medicina (2015) a Youyou Tu pela sua pesquisa sobre efeito de um de seus componentes, a Artemisinina.

Capa da 1ª edição da Farmacopeia Chinesa (中国药典) publicada em 1930

A medicina tradicional chinesa utiliza diversos métodos para classificar as ervas chinesas que emprega em seus medicamentos:

  • As 4 Naturezas (四气 ou 四性)
  • Os 5 Sabores (五味)
  • Os Meridianos (归经)
  • Os princípios complementares Yin/Yang

O antigo chinês (da Dinastia Han à Dinastia Tang) Ben Cao (Materia Medicae) iniciou por uma categorização de três níveis:

  • Nível inferior: ação drástica, inclui substâncias que podem ser tóxicas conforme a dosagem.
  • Nível médio: efeitos medicinais sobre o corpo.
  • Nível superior: aprimora a saúde e o espírito.

Fonte – Wikipedia